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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

agradecido

não sei há quanto tempo não comemoro festividades como o natal, ano novo e entre outras. atualmente elas possuem a mesma importância que 3 de abril para mim (pesquisei e encontrei fatos históricos nesta data, mas nada relevante – rs). pode ser que um dos motivos para desconsiderá-las esteja na razão de terem perdido há muito tempo seus verdadeiros propósitos (não só porque Jesus não nasceu dia 25 dezembro e o calendário judaico estar em 5775).

há quem diga e até irá comentar nesta publicação que este pensamento é um ponto negativo em mim, que momentos como estes são oportunidades onde família, amigos – e em alguns casos igrejas – devam estar (re)unidas. minha discordância sobre este pensamento estará no segundo próximo parágrafo.

acho que minha visão pode mudar no futuro com a chegada da mulher da minha vida, com o nascimento dos filhos ou da felicidade que será quando meu bigode estiver branco e eu tentar ver através das lentes a segunda geração da minha semente correndo deliberadamente em meu quintal durante as férias.

sobre minha desconformidade, creio que celebrar a vida e as pessoas – e até a igreja! – é estar (re)unido a elas todos os dias em cada momento. uma conexão contínua e não alternada.

poderia descrever cada dificuldade que surgiu ao longo do ciclo passado. situações que muitas vezes criaram em mim um desejo enorme de jogar a tolha pra cima. apesar de ter sido um período azedo, “eu mergulhei minha maça no mel”.

independentemente de ter chorado e me machucado, tive o privilégio de ter uma família, de saber quem realmente estava ao meu lado através da permanência destes, do cuidado que recebi dos queridos, de conquistar novos amigos pra eternidade, de sorrir mais, de abraçar mais, de apertar mais e de viver mais.

não poderia terminar sem dizer que D-s foi responsável por tudo.

agradeço por ter sido quebrado, porém mais ainda por ter sido restaurado (Os 6:1).

tenho muito a escrever mas me faltam palavras para descrever...

enfim, que neste novo ciclo que eu continue a viver Mais.